Este trabalho foi classificado com nota 3( máximo era 4) pela doutora Cristina Carapeto da Universidade Aberta
AZEVINHO

1- Caracterização da espécie
Familia: AQUIFOLIÁCEAS
Espécie: Ilex aquifolium
Grupo: Folhosa
Altura: 4 a 8 metros
“O azevinho é uma árvore ou arbusto de folha persistente, de porte médio que pode atingir quinze metros ou até mesmo mais.

Possui uma copa em forma de coluna,larga, em geral densa. Esta planta cresce nos matos, bosques e florestas da Europa Ocidental Central e do Sul.
Os ramos verdes, inicialmente pubescentos, tornam-se depois glablos e brilhantes. As folhas, verde escuras, são quase sempre espinhosas. O tronco é direito, os ramos horizontais, podendo os inferiores tocar o solo, permitindo assim a sua propagação por mergulhia.
As folhas apresentam consistência coriácea, variáveis no tamanho, são em geral ovaladas e , ou lanceoladas, e de comprimentos que podem variar, podendo atingir 10 cm de comprimento e 5 cm de largura. São brilhantes e de cor verde escura, na página superior, mas baças na página inferior. As do tipo juvenil são onduladas e espinhoso-dentadas e as do tipo adulto são planas e inteiras.
Os ramos verdes, inicialmente pubescentos, tornam-se depois glablos e brilhantes. As folhas, verde escuras, são quase sempre espinhosas. O tronco é direito, os ramos horizontais, podendo os inferiores tocar o solo, permitindo assim a sua propagação por mergulhia.
As folhas apresentam consistência coriácea, variáveis no tamanho, são em geral ovaladas e , ou lanceoladas, e de comprimentos que podem variar, podendo atingir 10 cm de comprimento e 5 cm de largura. São brilhantes e de cor verde escura, na página superior, mas baças na página inferior. As do tipo juvenil são onduladas e espinhoso-dentadas e as do tipo adulto são planas e inteiras.


A floração ocorre em Abril , até Junho. As flores podem ser de tamanho variável de 6 a 8 mm, e nascem em pequenos grupos, nas axilas das folhas.
O cálice é constituido por quatro peças soldadas e uma corola de cor branco- creme ou rosada, com quatro lóbulos levemente soldados na base ou quase livres.
É uma espécie dióica, pois tem flores femininas e masculinas distribuídas por pés diferentes, sendo por isso as femininas qs que apresentam as drupas globosas, vermelho – vivas.
A casca dos ramos velhos é cinzenta clara e lisa e nos ramos novos é verde.
1- Localização e caracterização do seu habitat
É chamada uma “árvore da sombra”, pois suporta o coberto de árvores maiores. O tipo de solo é indiferente para esta planta, que prefer no entanto regiões com pluviosidade média ou alta, e altitudes que não vão acima dos 1300 m.
Encontra-se no Norte da Península Ibérica, em bosques de carvalhos, ao lado das faias, das azinheiras e dos pinheiros.
Renova bem o cepo, e pode ter uma longevidade de 300 anos.
Faz parte da floresta autóctone em qause toda a Europa e na Ásia Menor. Por cá, encontra-se no Norte nas serras do Larouco, Barroso, Padrela, Alvão, Montemuro, e Sintra.
Já a observei por cá, nos bosques de Miranda do Corvo, mas já há muitos anos que não encontro nenhum exemplar, em estado natural, uma vez que , nos jardins, ainda se vai podendo observar.
2- Generalidades
È considerada uma planta ornamental, em sebes e jardins, e suporta bem as podas. A sua madeira é branca, homogénea e pesada, de boa qualidade para ser utilizada em marcenaria.
Há muitas variedades , sendo vorazmente procurada na época natalícia, a tal ponto que corre o risco de extinção.
3- Medidas de Conservação
Totalmente proibido o seu corte em Portugal, pelo Decreto-Lei n.° 423/89 de 4 de Dezembro
“O azevinho tem sido tradicionalmente usado como ornamento característico da quadra natalícia, o que motiva uma procura que, embora de incidência sazonal, se tem revelado cada vez mais intensa nos poucos locais onde ainda é possível encontrá-lo espontâneo. Esta colheita, que antigamente consistia apenas no desbaste de alguns ramos de cada indivíduo, o que satisfazia um consumo não muito grande e mais ou menos localizado nas regiões de ocorrência, tem vindo a tornar-se cada vez mais intensa, praticando-se, sistemática e indiscriminadamente, uma desrama quase ou mesmo total, que provoca a morte das plantas, muitas vezes exemplares de grande beleza e raridade, com várias centenas de anos. Dado que esta espécie pode ser e tem sido cultivada com êxito, para exploração comercial, entende-se que a sua cultura é aconselhável com o objectivo de acautelar a manutenção dos exemplares espontâneos de azevinho do nosso território, quer se encontrem em áreas protegidas ou equiparadas, sob jurisdição do Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza, da Direcção-Geral das Florestas ou de outras entidades, quer se encontrem em outras zonas.”( In http://www.fapas.pt/lei-azevinho.html)
As coimas podem ascender aos 10 000 euros
4- Principais Problemas
Não basta criarmos reservas e parques. Os ecologistas trabalham com as comunidades locais, no sentido preservar a totalidade dos sistemas naturais, mas um sistema de protecção da biodiversidade assente em parques, reservas e outras designações não é suficiente. Temos que proteger os ecossistemas como um todo, e não apenas uma ou outra espécie. Na Natureza tudo está relacionado, interligado e nós temos que ter uma “ visão ecossistémica” dos problemas. Integrada. Eficaz.
Os ecossistemas não conhecem fronteiras politicas nem outras ...
5- Soluções – Algumas ideias
O Homem mudou a face do planeta, como até hoje nenhum outro ser vivo fez...As transformações ocorrem cada vez mais velozes... Moldamos o nosso habitat, mas não somos os únicos que o fazem, mas somos únicos no rasto de destruição que deixamos.
Alterámos ecossistemas, poluimos rios, aquecemos o planeta, desmantelámos as florestas, que são a base da vida na Terra.
Esburacámos, aplanámos, queimámos... E agora?
As florestas armazenam carbono, regulam o clima, purificam o solo, a água e o ar. Previnem deslizamentos de terra, inundações e erosão, para além de nos protegerem e salvaguardarem a biodiversidade.
Da floresta retiramos madeira, papel, lenha, alimentos, remédios, e muitas outras coisas.
Parece pois evidente, que se ainda quisermos reabilitar o planeta, se ainda quisermos parar o ciclo destrutivo, é para as florestas que nos devemos voltar em primeiríssimo lugar.
6- Bibliografia
http://arvoresdeportugal.free.fr/IndexArborium/Ficha%20AzevinhoIlexaquifolium.htm,23 de Maio
www.fapas.pt/lei-azevinho.html, 23 Maio
http://www.naturlink.pt/, 23 de Maio
http://www.jornalnordeste.com/index.asp?idEdicao=195&id=8108&idSeccao=1840&Action=noticia, 23 Maio
(Fotos)
http://biosabermais.wordpress.com/2007/05/26/vamos-salvar-o-azevinho/ , 18 Maio
http://fotografiadejoaopalmela.blogs.sapo.pt/201297.html, 23 Maio
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